Biotrigo Genética https://biotrigo.com.br/ Nossa Ciência. Seu Resultado. Thu, 29 Feb 2024 16:12:16 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.4.3 https://biotrigo.com.br/wp-content/uploads/2022/12/cropped-fiveicon-32x32.png Biotrigo Genética https://biotrigo.com.br/ 32 32 Tecnologias em trigo que driblam efeitos do clima em ano de La Niña https://biotrigo.com.br/tecnologias-em-trigo-que-driblam-efeitos-do-clima-em-ano-de-la-nina/ https://biotrigo.com.br/tecnologias-em-trigo-que-driblam-efeitos-do-clima-em-ano-de-la-nina/#respond Thu, 29 Feb 2024 16:12:16 +0000 https://biotrigo.com.br/?p=7796 À medida que o começo da colheita da soja se aproxima, os agricultores gaúchos dão início aos seus planejamentos para a safra de inverno de 2024. E após um histórico El Niño em 2023, que ocasionou em cenário desafiador para a cultura do trigo, as perspectivas para o segundo semestre de 2024 são de ocorrência […]

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À medida que o começo da colheita da soja se aproxima, os agricultores gaúchos dão início aos seus planejamentos para a safra de inverno de 2024. E após um histórico El Niño em 2023, que ocasionou em cenário desafiador para a cultura do trigo, as perspectivas para o segundo semestre de 2024 são de ocorrência de um La Niña, fenômeno climático que costuma trazer anos de boa produtividade para o trigo. Somado às previsões de um clima mais seco e frio, oposto à safra passada, os produtores observam um cenário favorável na relação de troca do cereal. Esse fator, aliado à expectativa de boas produtividades, pode tornar o cultivo do trigo vantajoso para a próxima safra, ainda mais se comparado a outras culturas do período.

Para os visitantes da 24ª edição da Expodireto Cotrijal, o evento apresenta uma oportunidade para conferir novas tecnologias em trigo que visam aumentar os níveis de rendimento e estabilidade da lavoura. Uma delas é TBIO Motriz, cultivar de ciclo médio/tardio, indicada para abertura de semeadura. “Caso se confirme o La Niña, tendemos a ter momentos mais frios no ano, o que aumenta o risco de geada. Assim, o escalonamento de épocas de semeadura se torna ainda mais importante. E Motriz é uma ótima ferramenta para esse objetivo”, cita o gerente comercial regional sul da Biotrigo, Tiago de Pauli.

A cultivar, que possui excelente potencial produtivo, também oferece um bom nível de resistência às principais doenças da cultura. Porém, para extrair o máximo que essa genética tem a oferecer, alguns cuidados são recomendados, principalmente em relação à densidade de população de plantas no campo. “Sugerimos uma população mais baixa para Motriz, com 250 a 300 plantas finais por metro quadrado. Caso a cultivar seja semeada com densidade maior que o indicado, recomendamos maior atenção ao momento de aplicação do regulador de crescimento, que deve ser usado em dose cheia”, destaca Tiago.

Outra tecnologia em trigo que se apresenta como uma ferramenta útil no escalonamento de semeadura, visando driblar questões climáticas, é TBIO Capaz. Por seu ciclo superprecoce, o material é indicado para fechamento de semeadura. Além de seus ótimos níveis de produtividade, Capaz ainda possui um outro diferencial: sua característica de farinha branqueadora. Esse fator, por sua vez, é altamente valorizado pela indústria moageira.

Produtor de Cachoeira do Sul (RS), Udo Strobel cultivou um material branqueador na safra de 2023. Mesmo com os desafios climáticos impostos pela safra, o agricultor colheu cerca de 50 sacos por hectare e conseguiu vender sua produção por um valor 20% maior do que o preço que o mercado estava pagando no momento. “Plantamos branqueadores há mais de dez anos, principalmente visando a liquidez na hora de comercializar. A valorização é outro atrativo, já que na maioria dos anos em que plantamos, conseguimos vender o trigo por valores acima do que o mercado estava pagando”, relata Udo.

Trilhas do conhecimento

Durante esta edição da Expodireto, a Biotrigo trará um novo conceito de estande dentro da cultura do trigo. Nele, serão apresentadas palestras sobre temas técnicos pertinentes e atuais sobre a cultura, para oferecer cada vez mais informações ao agricultor. “Essa nova proposta vai de encontro ao objetivo que a Biotrigo tem em aumentar a taxa de sucesso do agricultor. O produtor está cada vez mais em busca por informação e, tendo em vista os desafios da safra passada no estado, procuramos atender essa demanda, para que o preparo para a safra de 2024 seja o melhor possível”, comenta Tiago.

Os temas a serem abordados nas palestras, que ocorrerão em diversas sessões ao longo da semana, serão relacionados à fertilidade do solo, plantabilidade do trigo e ao manejo das principais doenças da cultura, com enfoque nas doenças de espiga. Ainda, a Biotrigo Nutrição Animal trará palestras voltadas aos pecuaristas, com temas que falam sobre o trigo como opção de forrageira para o inverno e sobre os benefícios do uso de inoculante para silagem.

Biotrigo na Expodireto

Para a Biotrigo e para os agricultores que visitarão o estande entre os próximos dias 4 a 8 de março, a Expodireto 2024 ficará ainda mais marcada pela troca de informações. Para Tiago, essa troca entre a Biotrigo e os produtores oportuniza ambas as partes a agregarem ainda mais conteúdo e conhecimento para a construção de uma safra de sucesso. “Nós queremos ouvir do produtor as percepções sobre suas últimas safras e sobre como os materiais da Biotrigo podem agregar ainda mais valor para as suas realidades. Com isso, buscamos também transmitir nosso posicionamento para a melhor extração do potencial genético presente nas cultivares, para que juntos possamos aumentar a taxa de sucesso do produtor na lavoura”, assinala.

Data: 4 a 8 de março de 2024
Local: estande da Biotrigo – Avenida B, número 508
Horário: 8h às 18h

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Cultivar de trigo amplia níveis de rendimento e segurança https://biotrigo.com.br/show-rural-cultivar-de-trigo-amplia-niveis-de-rendimento-e-seguranca/ https://biotrigo.com.br/show-rural-cultivar-de-trigo-amplia-niveis-de-rendimento-e-seguranca/#respond Fri, 02 Feb 2024 17:45:52 +0000 https://biotrigo.com.br/?p=7784 O ano de 2023 foi contrastante para o trigo paranaense. Em algumas regiões, a safra foi marcada pelo excesso de chuvas causadas pelo El Niño, que trouxe prejuízos para os produtores. Em outras, como na região norte, o clima foi mais estável, o que permitiu a colheita de boas produtividades. Ainda assim, o estado deve […]

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O ano de 2023 foi contrastante para o trigo paranaense. Em algumas regiões, a safra foi marcada pelo excesso de chuvas causadas pelo El Niño, que trouxe prejuízos para os produtores. Em outras, como na região norte, o clima foi mais estável, o que permitiu a colheita de boas produtividades. Ainda assim, o estado deve contar com uma redução de área semeada com o cereal em 2024, segundo o analista técnico do Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral/PR), Carlos Hugo Godinho. “Na safra passada, o estado contou com cerca de 1,4 milhão de hectares de trigo, um acréscimo de 14% sob o 1,2 milhão da safra de 2022. No próximo ano, devemos observar um número entre esses dois”, indica. E com a safra de verão se encaminhando para sua reta final, milhares de produtores paranaenses visitarão a 36ª edição do Show Rural Coopavel em busca de novas tecnologias para suas propriedades.

Na cultura do trigo, uma dessas tecnologias é uma cultivar que chega ao mercado com a proposta de trazer ainda mais segurança para produtores que buscam altos rendimentos. TBIO Motriz, material de ciclo médio/tardio, é caracterizado por seu excepcional potencial produtivo, que supera TBIO Toruk, cultivar referência de mercado nesse quesito. “Motriz é um material que encaixa muito bem em uma abertura de semeadura, devido ao seu ciclo, e que traz uma ótima estabilidade de produção, devido ao tempo de desenvolvimento de seus componentes de rendimento”, cita o gerente comercial regional sul da Biotrigo, Tiago de Pauli.

Para obter o máximo que a genética da cultivar tem a oferecer, o agricultor deve tomar algumas precauções, sobretudo quanto à densidade de plantas na hora de colocar Motriz no campo. “É recomendado ao produtor uma população mais baixa para esse material, com 250 a 300 plantas finais por metro quadrado. Se Motriz for semeado com densidade maior que o recomendado, sugerimos maior atenção ao momento de aplicação do regulador de crescimento, que deve ser utilizado em dose cheia”, destaca Tiago.

Outra cultivar que estará disponível aos agricultores paranaenses neste ciclo é o TBIO Capaz, variedade superprecoce e com característica de farinha branqueadora. “Quando falamos de Capaz, falamos de uma cultivar com alta eficiência produtiva, por seu tipo agronômico moderno e elevado potencial produtivo, mas que também entrega uma qualidade diferenciada”, pontua. Segundo Tiago, Capaz oferece uma oportunidade para o produtor rentabilizar ainda mais a sua propriedade. “É um material de ampla liquidez, sobretudo nos mercados em que os moinhos atuam. Hoje, branqueadores possuem sua demanda aquecida. Com isso, tendem a ser os primeiros trigos vendidos no mercado”, comenta.

Mário Jorge Podolan, agrônomo de Castro (PR), anualmente cultiva cerca de mil hectares de trigo, sempre priorizando os branqueadores. “Olhamos com atenção para esse nicho, pois são trigos que nos permitem liquidez e os quais possuem, muitas vezes, uma comercialização diferenciada, com um bônus interessante no valor”, menciona. Para Mário, o resultado da safra de 2023 foi positivo. “Conseguimos um bom preço comparado ao que o mercado estava pagando no momento. Com isso, cobrimos os nossos custos e tivemos um saldo positivo”, relata.

Além de TBIO Motriz e TBIO Capaz, a Biotrigo também irá expor em seu estande desta edição do Show Rural três novos lançamentos, os quais estarão disponíveis ao produtor na safra de 2025. São eles Biotrigo Titan, cultivar de ciclo médio e excelente estabilidade de rendimento e potencial produtivo, Biotrigo Talismã, material precoce com ótima resistência à giberela, e Biotrigo Sentinela, cultivar que representa a introdução dos trigos de ciclo largo no país.

Biotrigo no Show Rural

Para Tiago, o contato presencial e a troca de informações entre Biotrigo e os agricultores oportuniza ambas as partes a agregarem ainda mais conteúdo e informações para a construção de uma safra de sucesso. “Nós queremos ouvir do produtor as percepções sobre as safras passadas e sobre como os materiais da Biotrigo podem agregar ainda mais valor para suas realidades. Com isso, buscamos também transmitir o nosso posicionamento para a melhor extração do potencial genético presente nas cultivares, para que juntos possamos aumentar a taxa de sucesso do produtor na lavoura”, reitera.

Data: 5 a 9 de fevereiro de 2024
Local: estande da Biotrigo – Avenida Show Rural, próximo ao Sindicato Rural
Horário: 8h às 18h

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Seminário aborda oportunidades e desafios do trigo no Cerrado https://biotrigo.com.br/seminario-aborda-oportunidades-e-desafios-do-trigo-no-cerrado/ https://biotrigo.com.br/seminario-aborda-oportunidades-e-desafios-do-trigo-no-cerrado/#respond Wed, 06 Dec 2023 17:29:55 +0000 https://biotrigo.com.br/?p=7669 Se a safra de trigo em 2023 no Sul do Brasil foi marcada por desafios aos agricultores, devido ao excessivo volume de chuvas causado pelo El Niño, no Cerrado ela foi marcada por um aumento na produção. De acordo com dados publicados pela Revista Globo Rural, a safra do cereal na região deve ultrapassar 1,5 […]

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Se a safra de trigo em 2023 no Sul do Brasil foi marcada por desafios aos agricultores, devido ao excessivo volume de chuvas causado pelo El Niño, no Cerrado ela foi marcada por um aumento na produção. De acordo com dados publicados pela Revista Globo Rural, a safra do cereal na região deve ultrapassar 1,5 milhão de toneladas, valor 55% maior que em 2022. Desde 2018, a área de trigo aumentou cerca de 150% no Cerrado, valor que ilustra o crescimento que a cultura vem apresentando no Centro-Oeste do país. Esse crescimento, porém, traz desafios, que precisarão ser encarados se o Brasil quiser alcançar a tão discutida autossuficiência do cereal.

Para o analista de mercado da Safras & Mercado, Élcio Bento, o principal desafio do trigo nessa região é o logístico. “A distância dos estados do Cerrado até o porto faz com que competir com trigos de outras origens internacionais seja bastante complicado. Temos fretes que inviabilizam a exportação, que é o grande mercado de trigo atualmente”, menciona. Por outro lado, Élcio também vê importantes vantagens para a cultura na região. “O Cerrado produz um trigo de excelente qualidade e que entra no mercado antes do principal fornecedor do país, que é a Argentina, e antes dos dois principais produtores internos, Rio Grande do Sul e Paraná. Então, estar no mercado antes que esses gigantes internos e externos certamente se apresenta como uma vantagem para o trigo no Cerrado”, pontua.

Esse assunto introduziu o Seminário Técnico do Trigo do Cerrado 2023, evento promovido pela Biotrigo Genética, nesta quarta-feira (6). O seminário ocorreu em Uberlândia (MG) e reuniu cerca de 200 representantes da cadeia tritícola do Brasil central.

Expandindo a temática trazida por Élcio, mas com foco na qualidade industrial, o painel ‘Qualidade: da semente à farinha’ abordou a realidade e oportunidades do trigo para a indústria e moinhos do Cerrado. “Ouvindo as demandas desses setores, nós, como Biotrigo, podemos entender o que é necessário em termos de qualidade para o trigo nessa região e repassar ao melhoramento. Isso terá como resultado o lançamento de cultivares ainda mais adaptadas à região e que entreguem para a indústria as características que ela busca, assim como para o produtor ainda mais produtividade e segurança no campo, especialmente pensando em brusone”, destaca a gerente de desenvolvimento de produto para indústria da Biotrigo, Kênia Meneguzzi.

Como explorar as janelas de semeadura no Cerrado

O evento também apresentou uma palestra sobre como o agricultor pode explorar as janelas de semeadura das cultivares no Cerrado. Conforme o gerente de produto da Biotrigo, Paulo Kuhnem, o cultivo de trigo em sequeiro é marcado por um balanço de risco de seca e de brusone no momento da semeadura. “O produtor busca semear o mais cedo possível para aproveitar mais água e reduzir o risco de seca no período de enchimento de grãos, mas se ele antecipar muito o plantio, há a possibilidade da ocorrência de brusone da folha e espiga. Então, o ideal é fazer um balanço”, indica. Em sistema irrigado, o ponto de atenção deixa de ser o estresse hídrico e passa a ser o atraso do plantio dos cultivos subsequentes, que ocorrem em setembro. “Por isso, o ciclo da cultivar passa a ser um fator de escolha no cultivo irrigado. Normalmente, o agricultor prefere ciclos curtos”, afirma Paulo.

Cultivar com excelente resistência à brusone da espiga é lançada

O seminário apresentou mais um lançamento da empresa em 2023, Biotrigo Valente. A cultivar, de ciclo médio/precoce, oferece um elevado potencial produtivo e estabilidade de rendimento. Além desses fatores, Valente apresenta ainda um conjunto de características que a tornam especialista em ambientes de sequeiro. Dentre elas, estão um excelente vigor de planta, tolerância à seca e nível de resistência à brusone da espiga. “Esses fatores trazem maior segurança na janela de semeadura de Valente, com menor risco de perdas na abertura de plantio, devido à excelente resistência à brusone da espiga, e no fechamento, por sua tolerância ao estresse hídrico”, comenta o melhorista da Biotrigo, Francisco Gnocato.

Valente é a primeira cultivar inteiramente desenvolvida pelo programa de melhoramento da Biotrigo no Cerrado. Por isso, vem mostrando excelente adaptação às condições da região. “É uma cultivar que traz maior segurança ao produtor, entrega potencial e estabilidade produtiva e atende as especificações de qualidade exigidas pela indústria local. É a genética mais completa e uma ferramenta importante para garantir que a produção de trigo no Cerrado continue avançando”, finaliza.

A cultivar passará pelo processo de multiplicação a partir da próxima safra. O Seminário Técnico do Trigo do Cerrado 2023 contou com o apoio da Sementes Butiá e com o patrocínio da Syngenta.

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Dia do Trigo: para a pesquisa, ano desafiador é sinônimo de genética mais resistente no futuro https://biotrigo.com.br/dia-do-trigo-para-a-pesquisa-ano-desafiador-e-sinonimo-de-genetica-mais-resistente-no-futuro/ https://biotrigo.com.br/dia-do-trigo-para-a-pesquisa-ano-desafiador-e-sinonimo-de-genetica-mais-resistente-no-futuro/#respond Thu, 09 Nov 2023 16:11:14 +0000 https://biotrigo.com.br/?p=7650 Desafiadora. Talvez essa seja a palavra que melhor descreva a safra de trigo de 2023 na principal região produtora do cereal. Ao contrário das safras dos últimos anos, marcadas por recordes de produção e uma expressiva rentabilidade, este ciclo trouxe desafios ao agricultor, especialmente do Sul do país, região que responde por cerca de 87% […]

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Desafiadora. Talvez essa seja a palavra que melhor descreva a safra de trigo de 2023 na principal região produtora do cereal. Ao contrário das safras dos últimos anos, marcadas por recordes de produção e uma expressiva rentabilidade, este ciclo trouxe desafios ao agricultor, especialmente do Sul do país, região que responde por cerca de 87% da área brasileira de trigo. O excessivo volume de chuvas no Rio Grande do Sul e Santa Catarina causou algo talvez nunca antes visto nesses estados: uma epidemia severa e simultânea das duas principais doenças de difícil controle da cultura, a brusone e a giberela. Mas em um cenário indesejável para o produtor, o trabalho de um outro elo protagonista da cadeia do trigo vem prosperando. A seleção de materiais mais resistentes a essas doenças, realizada pelo melhoramento genético, foi beneficiada pelas condições desta safra. O resultado disso, no futuro, será o lançamento de genéticas ainda mais resistentes para enfrentar esses desafios.

“Os anos difíceis nos deixam mais fortes para enfrentar os próximos anos difíceis”. Assim resume Gustavo Mazurkievicz, melhorista da Biotrigo Genética. Para Ernandes Manfroi, gerente de melhoramento da empresa, anos como 2023 trazem, no ponto de vista da pesquisa, uma maior segurança para o futuro, pois o melhoramento consegue identificar genótipos ainda mais resistentes às principais doenças da cultura, eliminando os mais suscetíveis. “Em uma empresa séria e comprometida com o agricultor, anos como esses, por mais difícil que sejam para os produtores, são benéficos para a pesquisa, pois podemos melhorar consideravelmente o nível de segurança que iremos entregar para os agricultores no futuro”, aponta.

Os processos do melhoramento genético

Mas como funciona a seleção desses materiais com genética mais resistente? E o quão longe está esse futuro? Conforme Ernandes, tudo começa pelo cruzamento de duas plantas com características de interesse. “A partir disso, é produzida a geração F1, nos blocos de cruzamento do setor de pesquisa da Biotrigo”, pontua. A geração seguinte, chamada de F2, sai dos laboratórios e vai para o campo, sendo exposta às condições edafoclimáticas da região. A partir daí, essas plantas já começam a ter suas características de interesse – relacionadas a ciclo e resistência às doenças – selecionadas. Nas gerações seguintes, outros aspectos, como tipo de planta e potencial de rendimento, começam a ser avaliados e selecionados. Esse conjunto de plantas, chamado de populações segregantes, tem na F7 sua última geração, via de regra.

Passado esse processo, que busca estabilizar geneticamente aquele material, se dá origem a uma linhagem, que passará por ensaios de rendimento durante três anos. Ao final disso tudo, se o genótipo for aprovado em todos os testes e possuir as características de interesse determinadas pelo programa de melhoramento da Biotrigo, ele poderá se tornar uma cultivar lançamento. Do início ao fim, momento em que um material é lançado, esse processo dura oito anos, em média. “Assim funciona o processo de seleção. Um material é colocado a campo e tem a sua performance avaliada nos mais diferentes aspectos, através de diversos anos e regiões do país”, resume Ernandes.

No total, a Biotrigo conta com mais de 190 mil parcelas de segregantes no campo. Desses genótipos, cerca de 3 mil por ano irão virar novas linhagens. Dos 3 mil, em torno de quatro ou cinco estão aptos para se tornarem lançamentos. “Esse funil mostra que adotamos um nível de exigência muito forte para as características que temos interesse antes de lançarmos as cultivares Biotrigo no mercado”, cita Ernandes.

Colheita de segregantes e parcelas experimentais sendo realizada em Coxilha/RS (Divulgação Biotrigo/Guilherme Geller).

Contrastes marcam a safra de trigo de 2023

Para Ernandes, em um contexto geral no Brasil, a safra de trigo foi mediana em 2023. Porém as realidades foram distintas. “No Cerrado, tivemos um ano recorde em termos de produtividade, devido às boas condições de enchimento de grãos”, menciona. Segundo dados publicados na Revista Globo Rural, a safra de trigo de 2023 na região deve ultrapassar 1,5 milhão de toneladas, valor 55% maior que em 2022.

Na região Sul do país, a safra foi fortemente influenciada pelas quantidades recordes de chuva causadas por um El Niño. De acordo com o gerente comercial regional norte da Biotrigo, Luiz Henrique Michelon, a safra de trigo no Paraná foi contrastante. “Na região norte, até tivemos seca em um momento inicial da cultura, o que impactou um pouco na construção de rendimento, mas a produção foi razoavelmente boa. Porém, nas demais regiões, os intensos períodos de chuva acabaram prejudicando as lavouras, principalmente com a ocorrência de doenças como a brusone da espiga. Nas regiões mais frias, tivemos ainda a ocorrência de giberela”, conta.

Esse cenário de prejuízos pelas chuvas se repetiu em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. No estado gaúcho, alguns municípios, como o de Estação, registraram mais de 1,2 mil milímetros de precipitação entre os meses de setembro e outubro, sendo que a média anual para a região é de cerca de 2 mil mm. “A forte ocorrência de germinação na espiga, assim como brusone da espiga, giberela, e outras doenças como estria bacteriana, mancha amarela e ferrugem da folha, tornou a safra nesses estados bem desafiadora”, relata o gerente comercial regional sul da Biotrigo, Tiago de Pauli.

Genética elite se destaca em ano epidêmico

Em meio a essas condições de campo, sobretudo com relação à presença de giberela e brusone da espiga nas lavouras, uma cultivar de trigo ganhou evidência durante a safra de 2023. TBIO Trunfo, lançado em 2020 pela Biotrigo, possui excepcional nível de resistência para essas duas doenças. “O relato que temos recebido de muitos produtores é unânime em destacar essa cultivar como o material que mais vem suportando os desafios desta safra”, assinala Ernandes.

Trunfo, entretanto, é fruto do último ano epidêmico de giberela no Rio Grande do Sul, 2018. “Nessa safra, nós identificamos o genótipo que viria a ser Trunfo como o material que mostrava uma resistência única para giberela. Em 2023, a cultivar foi a diferença entre colher e não colher em muitas lavouras”, conta Ernandes.

Cultivar com suscetibilidade genética à giberela (esq.) ao lado de TBIO Trunfo (dir.), material que possui alto nível de resistência à doença (Foto: Divulgação Biotrigo).

Desafios para o produtor, oportunidades para a pesquisa

O exemplo de TBIO Trunfo é o mais evidente para ilustrarmos como a seleção de genéticas mais resistentes dentro de uma safra desafiadora é fundamental para garantir materiais ainda mais seguros futuramente no campo. Em 2023, o melhoramento da Biotrigo se beneficiou dessa oportunidade. “Estamos conseguindo fazer avaliações e seleções muito boas nos programas de melhoramento que temos, identificando os materiais que possuem maior nível de resistência para essas doenças. Para a pesquisa, a severidade de brusone e giberela no Rio Grande do Sul nessas proporções foi algo inédito”, comenta.

Mas, além dessas doenças, o melhoramento também conseguiu realizar extensas avaliações para ferrugem da folha, oídio e doenças de origem bacteriana, como a queima da folha, causada por bactérias do gênero Pseudomonas, e a estria bacteriana, causada por Xanthomonas. As chuvas durante o período de pré-colheita criam um ambiente propício para a germinação na espiga, outra condição que vem sendo amplamente avaliada, principalmente dentro dos laboratórios de pesquisa. “Obviamente, as empresas de melhoramento não querem que esses anos ocorram, especialmente em uma intensidade como essa. Mas, quando eles vêm, precisamos aproveitar, com o intuito de ficarmos mais fortes para os próximos eventos climáticos, entregando melhores materiais para dar suporte ao agricultor”, afirma Gustavo.

O resultado disso, segundo Ernandes, é o aumento significativo das chances da Biotrigo lançar materiais com genética ainda mais resistente a esses quesitos. “É uma maior segurança para o futuro, pois identificamos os materiais superiores geneticamente e eliminamos os inferiores”, atesta.

Foco em doenças de difícil controle

Em seu programa de melhoramento, a Biotrigo possui três principais pilares: a busca por produtividade, segurança e qualidade industrial em suas cultivares. Dentro dos objetivos relacionados à segurança dos materiais, o foco em doenças de difícil controle, assim como em germinação na espiga, ganha destaque. “Buscamos entregar maior nível de resistência para essas doenças, como giberela e brusone, pois o produtor não tem ou tem menos ferramentas para manejar as enfermidades, então a genética precisa fazer a diferença. O mesmo vale para germinação em pré-colheita”, cita.

Quando o contexto cai sob o programa de melhoramento do Rio Grande do Sul, a giberela se torna a doença mais importante de ser pesquisada. “Nós temos um ambiente que nos proporciona trazer esses ganhos genéticos, mas eles também são dependentes de um trabalho feito há longo prazo, de identificar fontes de resistência e fazer cruzamentos e retrocruzamentos, usando estratégias para incorporar essas fontes dentro do germoplasma elite da Biotrigo. A partir disso, promovemos o lançamento de cultivares que tenham um nível de resistência genética superior à doença”, explica Ernandes.

Líder mundial em pesquisa de brusone

Quando olhamos para os programas de melhoramento do Paraná e do Cerrado, que também influenciam os materiais do programa que atende às regiões mais frias, a brusone é a doença-foco para a pesquisa da Biotrigo. “Atualmente, na pesquisa, brusone é a doença que mais investimos, tanto em marcadores moleculares, quanto em novos projetos para estudar sua resistência. Hoje, cerca de 70% das atividades de laboratório do setor de fitopatologia da Biotrigo são focadas em brusone”, atesta Ernandes. A razão, para o gerente de melhoramento, é simples. Trata-se do poder destrutivo da doença, visto nesta safra, mas que teria sido exponencialmente pior se as genéticas cultivadas não tivessem os genes de resistência para essa doença.

“Mesmo que não seja uma doença recorrente, nós sabemos que ela coloca em risco o sucesso do agricultor. Entendendo isso, a Biotrigo não abriu mão em nenhum momento de investir em pesquisa para brusone, multiplicando suas estruturas de pesquisa com esse foco e ampliando a testagem contra a doença, desde as fases iniciais do melhoramento, até as finais”, destaca Ernandes.

Cerca de mil representantes da cadeia tritícola do Paraná e Rio Grande do Sul estiveram presentes nos dias de campo institucionais da Biotrigo, realizados em agosto e outubro. Durante esses eventos, Flávio Martins, supervisor de fitopatologia da empresa, realizou palestras sobre doenças de difícil controle e questionou aos participantes quantos deles escolheram as cultivares que foram semeadas com base na resistência à brusone. “A resposta foi unânime, nenhum levantou a mão. Pois não é uma doença que estava em evidência no Sul do país”, cita. De fato, a última epidemia de brusone ocorreu em 2014. O fato da doença só ocorrer novamente nove anos depois diz respeito ao clima, mas fala mais ainda sobre os crescentes investimentos que foram realizados para a doença. Não à toa, mais de 90% do portfólio da Biotrigo possui genes de resistência à brusone.

“É para isso que serve o melhoramento genético, que viu a doença, entendendo seu potencial de dano, e investiu em pesquisa. Imagina o impacto que teríamos nesta safra se não existisse resistência genética para brusone. Quanto de trigo iríamos colher?”, questiona Flávio. Por razões como essas, o fitopatologista crê que o produtor e a assistência técnica do Sul do país darão mais atenção à doença a partir das próximas safras.

Foco conjunto em germinação

Outra característica que está nos pilares do melhoramento genético é a busca por maior resistência à germinação na espiga, causada pelo excesso de chuvas quando a espiga se encontra no período de maturação, pronta para colher. “Um material que começa a germinar na espiga sofre com dois aspectos. O primeiro deles é a drástica redução da qualidade industrial, o que ocasiona na perda de parâmetros de qualidade para ele ser aproveitado pela indústria. O segundo é a redução do peso hectolítrico, o PH, que afeta diretamente a remuneração do produtor”, conta Gustavo.

Conforme Ernandes, o melhoramento da Biotrigo não apenas realiza fortes investimentos para encontrar materiais mais tolerantes à germinação em pré-colheita, como também adota critérios rigorosos para aprovação desses genótipos. “Isso também é fundamental, pois uma coisa é você identificar a resistência, a outra é definir o nível crítico de aceitação dentro de uma cultivar”, declara Ernandes.

O futuro do trigo

Apesar do desafiador ano de 2023, a cultura do trigo segue sendo uma opção para trazer rentabilidade no inverno. E se ela como cultura já não bastasse, o trigo ainda traz inúmeros benefícios ao sistema de produção, como uma maior ciclagem de nutrientes, melhor manejo de ervas daninhas, maior proteção do solo contra erosão, entre outros. Esses benefícios impactarão diretamente a cultura subsequente, como a soja. “O trigo não pode ser avaliado safra a safra. Quando você é dono de uma propriedade rural, o ideal é observar um recorte maior de tempo. E se o produtor, sobretudo do Sul do país, olhar para os últimos cinco anos, irá perceber que o trigo é lucrativo e uma boa fonte de renda no inverno”, menciona Gustavo.

A proposta da Biotrigo, segundo o melhorista, é oferecer um portfólio amplo, que possa atender às diversas demandas do agricultor. Dessa forma, ele estará munido de opções tanto para anos propensos a altas produtividades, quanto para safras mais desafiadoras em termos de clima. “Não devemos pensar na escolha de cultivares como algo binário. Ou super produtivo, ou super defensivo. Temos que montar estratégias no inverno que possibilitem ter ambas em nossas áreas. Nós, como pesquisa, damos ferramentas para o agricultor escolher”, diz.

Não sabemos ao certo como será a safra de trigo de 2024. Mas, para uma coisa podemos nos certificar. “Teremos ganhos genéticos para o melhoramento e, em um futuro próximo, para o produtor”, conclui Ernandes.

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Em épocas desafiadoras na pecuária, a eficiência se torna a diferença entre uma propriedade que se mantém na atividade e outra que encontra maiores dificuldades para tal. Assim, é fundamental o produtor se atentar aos diversos detalhes que compõem uma propriedade. De acordo com o zootecnista e consultor técnico da Rumo Nutrição Animal, Renato Nogueira, dois fatores são imprescindíveis para o pecuarista maximizar a eficiência na sua fazenda: a escolha de bons técnicos e a produção de forragens de qualidade. “Quem tem boas forragens para ofertar aos animais, tem tempo para consertar outros gargalos da propriedade. Não existem propriedades na pecuária leiteira moderna que ganham dinheiro sem produzir forragens em qualidade e quantidade suficientes”, cita.

Temas como esses foram abordados na primeira edição do Seminário Técnico de Nutrição Animal 2023, evento promovido pela Biotrigo Nutrição Animal. O seminário foi realizado em Passo Fundo (RS) e reuniu mais de 100 pessoas, dentre revendas, distribuidores, assistentes técnicos e produtores.

Em sintonia com a relevância que a temática de produção de forrageiras possui, Luiz Gonzaga, doutor em produção animal e supervisor comercial da Biotrigo Nutrição Animal, palestrou sobre como explorar as janelas de semeadura dentro do planejamento forrageiro. “No atual cenário de preços baixos do leite ou do boi gordo, se o produtor está comprando alimento para fornecer aos animais, ele está trabalhando no negativo. Mas se ele contou com uma produção ao longo do ano, ele está com um custo mais equilibrado”, destaca. E produzir alimento em quantidade significa não depender somente da safra de verão, que no contexto rio-grandense foi prejudicada com estiagens nos três últimos anos.

“No outono e inverno, o trigo se apresenta como uma ótima solução para ofertar mais alimento aos animais, também contribuindo para uma nutrição adequada do rebanho”, aponta. Segundo Luiz, o principal déficit de volumoso dentro de uma propriedade é o período conhecido como vazio outonal. E é justamente esse déficit que o XFront, trigo voltado para pastejo, vem para solucionar. “Com a possibilidade de semeadura do material a partir de fevereiro, o produtor já consegue ofertar um volumoso de alta qualidade muito antecipadamente, cerca de 50 a 60 dias antes em relação a outras forrageiras de inverno”, cita.

Indicadores de uma forragem de qualidade

Para Marcelo Ramos, doutor em nutrição de ruminantes, de forma geral, amido e proteína são fatores bem-vindos nas forrageiras. “Para esses aspectos, quanto maiores os teores que tivermos, melhor será o alimento”, menciona. Em silagens, os teores de matéria seca devem estar entre 30 e 38%. Outro importante indicador é a digestibilidade de fibra e amido, que apontam para o quanto desses aspectos o animal conseguirá aproveitar. “Quando olhamos para trigos voltados à silagem, como a linha Energix, observamos uma quantidade muito boa de proteína e amido e uma fibra de qualidade excepcional. Além disso, seu perfil de fermentação é similar à silagem de milho”, cita Marcelo.

Processos de ensilagem e fermentação

Em busca de oferecer conservado na melhor qualidade e quantidade possível, o pecuarista deve se atentar aos processos que envolvem a ensilagem da forrageira. “Para produzir silagens de boa qualidade, a maturidade ideal da planta no momento da colheita, que geralmente gira em torno de 30 a 38% de matéria seca, deve ser um ponto de atenção. Após, o material deve ser bem processado e compactado dentro do silo, sendo importante a vedação da forma mais rápida possível com lonas de boa qualidade”, explica o doutor em zootecnia, Carlos Rabelo. Conforme ele, após a abertura do silo, devem ser removidos pelo menos 30 centímetros ou 250 kg/m² de silagem por dia.

“Quando o processo de ensilagem é realizado de forma inadequada, as perdas de matéria seca, ou nutrientes, e energia aumentam durante a fermentação dentro do silo e/ou durante a fase de utilização da silagem. Dessa forma, o desempenho do animal será afetado negativamente, fazendo com que o produtor perca dinheiro”, elucida. Para estimular o aumento de fermentação da silagem, bem como a redução de perdas pós-abertura do silo, os inoculantes bacterianos surgem como opção no mercado.

De acordo com Carlos, plantas que apresentam baixa quantidade de açúcar para serem fermentadas, como capins, ou alta concentração de proteína e minerais, podem se beneficiar do uso de bactérias homofermentativas, que aceleram o processo fermentativo, com o objetivo de reduzir as perdas de matéria seca e energia. Por outro lado, silagens que contam com elevado teor de matéria seca no momento da colheita, como a de milho ou de trigo, são mais propensas à deterioração aeróbia que ocorre após a abertura dos silos. Assim, podem se beneficiar de bactérias heterofermentativas. “Portanto, um produto composto por bactérias homo e heterofermentativas apresenta grande flexibilidade para ser utilizado em diferentes cenários, o que pode ser considerado uma vantagem competitiva”, acrescenta Carlos.

Em busca de maior eficiência na produção de silagens

Com o objetivo de minimizar perdas e otimizar a produção dentro das propriedades pecuárias, a Biotrigo Nutrição Animal lançou o inoculante SiloUp. O produto consiste em um aglomerado de bactérias benéficas para o alimento conservado. No caso de SiloUp, o inoculante oferece mais de 20 bilhões de diferentes bactérias, que possuem perfil homo e heterofermentativo no mesmo produto. “Pudemos comprovar a eficácia do produto em testes realizados na Universidade Estadual Paulista (Unesp), que nos mostraram bons resultados. Assim, lançamos SiloUp com o objetivo de que o produtor perca menos alimento nesse processo. O produto contribuirá para um processo fermentativo mais rápido, o que minimiza as perdas iniciais de matéria seca e nutrientes. Junto a isso, o produto procura trazer uma maior proteção às perdas pós-abertura do silo”, atesta o gerente da Biotrigo Nutrição Animal, Alessandro Caseri. O inoculante já está disponível para comercialização.

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A resistência genética como uma aliada do produtor de trigo https://biotrigo.com.br/a-resistencia-genetica-como-uma-aliada-do-produtor-de-trigo/ https://biotrigo.com.br/a-resistencia-genetica-como-uma-aliada-do-produtor-de-trigo/#respond Tue, 24 Oct 2023 16:46:03 +0000 https://biotrigo.com.br/?p=7639 A safra gaúcha de trigo de 2023 vem sendo marcada por desafios aos agricultores. O já previsto El Niño ocasionou uma média de mais de 500 milímetros de chuvas registradas no estado no mês de setembro, período em que a maior parte das lavouras gaúchas passam pela fase de florescimento. Esse fator, somado às altas […]

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A safra gaúcha de trigo de 2023 vem sendo marcada por desafios aos agricultores. O já previsto El Niño ocasionou uma média de mais de 500 milímetros de chuvas registradas no estado no mês de setembro, período em que a maior parte das lavouras gaúchas passam pela fase de florescimento. Esse fator, somado às altas temperaturas registradas, foi a porta de entrada para doenças incomuns na realidade rio-grandense, como é o caso da brusone da espiga e da estria bacteriana (causada por bactérias do gênero Xanthomonas), enfermidades típicas do Cerrado. Na região do Planalto Médio, outra importante doença de espiga se fez presente nas lavouras, a giberela.

Nesse cenário de desafios, o produtor vem contando com a resistência genética como uma aliada no manejo de sua lavoura. “Se olharmos uma década para o passado, tínhamos epidemias que acabavam com a produção. Hoje em dia, isso mudou bastante. Atualmente, temos materiais em que, mesmo sendo afetados em algum nível, conseguimos tirar boas produtividades. Então a genética realmente evoluiu”, pontua o supervisor comercial da Biotrigo, Felipe Carlotto. E para se extrair o melhor que essa genética tem a oferecer, mais de 300 pessoas, dentre multiplicadores de sementes, assistentes técnicos e representantes da indústria moageira, especialmente da região do Planalto Médio, participaram do Dia de Campo Biotrigo 2023. O evento ocorreu nesta quarta-feira (18), em Passo Fundo (RS).

Em anos com essa característica, esses eventos ganham uma importância ainda maior que o usual. “Estamos vindo de três invernos mais secos. Então quando temos um inverno mais úmido, que é a realidade da nossa região, podemos tirar conclusões de quais são os melhores materiais a se utilizar e como realizar o manejo mais adequado a eles”, destaca Felipe. Nesse dia de campo, além da apresentação das novidades que a Biotrigo traz ao mercado, os presentes também puderam conferir três estações técnicas, que apresentaram informações sobre nutrição do solo, plantabilidade e manejo de doenças de difícil controle.

“As informações repassadas no dia de campo serão multiplicadas, para que todo esse conteúdo, aliado com a nossa genética, com o manejo adequado e com a transferência de tecnologia, papel relevante da assistência técnica, aumente a taxa de sucesso do produtor com a cultura do trigo”, afirma o gerente regional comercial sul da Biotrigo, Tiago de Pauli.

Excelente nível de resistência à giberela

Em 2023, a Biotrigo lançou três cultivares. Uma delas, Biotrigo Talismã, oferece um excepcional nível de resistência à giberela, em um patamar similar a TBIO Trunfo, material com a melhor reação frente à doença do mercado. “Nesta safra, Talismã vem chamando a atenção, tanto nos campos comerciais, quanto nos de pesquisa, pela segurança que está apresentando para brusone da espiga, bacteriose e, especialmente, giberela. Esses fatores vêm confirmando a alta expectativa colocada em cima da cultivar, o que deve fazer com que ela seja uma das mais semeadas do Sul do país a partir de 2025, ano em que estará disponível aos produtores”, indica Tiago.

No que diz respeito a potencial produtivo, Talismã atestou, nos ensaios realizados pela Biotrigo, ao longo de três anos, um rendimento médio maior que o de TBIO Audaz, segunda cultivar de trigo mais semeada do estado. Ainda, Talismã conta com uma farinha melhoradora e excepcional performance de panificação, características desejadas pela indústria moageira.

Mercado de ciclos médios ganha cultivar elite

Biotrigo Titan, cultivar de ciclo médio, é outro lançamento exibido no dia de campo. Segundo Tiago, a cultivar atende aos quatro principais pilares que fazem com que uma cultivar possa ser a mais semeada do país. “Esses pontos essenciais se resumem em um alto potencial produtivo, boa sanidade no campo, ótima estabilidade produtiva, ou seja, possibilitar ao produtor a colheita desse trigo em todos os anos, e uma boa qualidade industrial. E Biotrigo Titan atende com excelência a esses requisitos”, cita.

Para Tiago, o ciclo da cultivar também é um dos fatores que farão com que ela tenha grande potencial de ser a mais semeada do país. “O ciclo médio oferece uma grande versatilidade de semeadura, algo requisitado pelos agricultores”, acrescenta. Na indústria moageira, sua alta força de glúten (W) e cor de farinha clara vem se destacando nos testes realizados.

Agricultura sustentável em pauta

Para o produtor, seu bem mais valioso é o solo. Portanto, quanto mais conservado ele estiver, maior será o benefício para a propriedade e para todas as culturas que ali serão cultivadas. É com esse propósito que surge o conceito de ciclos largos e seu primeiro lançamento, Biotrigo Sentinela. O ciclo se caracteriza por um período vegetativo ainda maior em comparação aos ciclos mais longos disponíveis no mercado. Isso se traduz em uma proteção de solo mais eficiente, o que contribui para um melhor manejo integrado de ervas daninhas, proteção contra erosão e ciclagem de nutrientes.

“Se compararmos Sentinela com TBIO Ponteiro, cultivar de maior ciclo do portfólio até então, teremos 10 a 12 dias a mais de ciclo no campo, o que permite com que a lavoura seja semeada mais cedo, sem gerar impactos à semeadura da soja, e reduz o tempo de exposição do solo”, elucida Tiago. Agronomicamente, Sentinela se apresenta como um material que faz frente a diversas outras cultivares amplamente semeadas na região, como é o caso do próprio Ponteiro. “Na média de nossos ensaios, observamos que quando Sentinela é semeado em sua janela adequada, de forma antecipada, ele apresentou ainda mais produtividade que Ponteiro”, conta Tiago.

No campo, a cultivar vem chamando atenção pela sua rusticidade, aspecto que, junto a um período vegetativo maior, agrega em uma ótima estabilidade produtiva na lavoura. Ainda como um ponto positivo ao sistema, Sentinela se destaca por sua elevada produção de biomassa.

Novidades disponíveis em 2024

Os dois lançamentos do portfólio da Biotrigo em 2022, TBIO Motriz e TBIO Capaz, também foram exibidos no dia de campo. Em relação a Motriz, Felipe acredita que o material será um dos mais procurados da próxima safra, devido às suas similaridades em termo de ciclo a TBIO Ponteiro. “Quando comparamos as duas cultivares, Motriz tem um potencial de rendimento ainda maior, com um pacote fitossanitário equilibrado. A expectativa em cima de TBIO Motriz está bem elevada, pois deverá agradar agricultores e moinhos”, salienta.

De acordo com Felipe, Motriz vem apresentando um bom nível de resistência para doenças como brusone da espiga, prevalente nesta safra, assim como para mancha amarela e ferrugem da folha, típicas de anos mais úmidos.

Já TBIO Capaz deverá se tornar altamente demandada em regiões focadas na produção de trigos branqueadores. O material possui característica de farinha extremamente clara, aspecto valorizado pela indústria moageira e que costuma gerar bonificações ao agricultor. “Historicamente, quando o produtor pensa em branqueadores, ele possui receios quanto à condução no campo. Porém, Capaz vem os desmistificando. Isso porque a cultivar se apresenta em uma plataforma de ciclo superprecoce, novidade para o segmento, e com porte baixo, ótima segurança para o complexo de manchas foliares e excelente potencial produtivo. Não há nada que diferencie TBIO Capaz de um trigo elite de portfólio”, destaca Felipe.

Os trigos apresentados durante o Dia de Campo Biotrigo 2023 variam em diversas características. Mas algo que todos eles possuem em comum é o foco em desenvolver cada vez mais resistência genética a doenças de difícil controle e à germinação na espiga, fatores cruciais dentro do programa de melhoramento da Biotrigo. “A empresa possui como propósito a procura constante pelo lançamento de mais e melhores cultivares nesses quesitos, para que o produtor tenha na genética Biotrigo uma aliada na busca por mais segurança na lavoura”, finaliza Tiago.

Confira no vídeo o Dia de Campo Biotrigo 2023.

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Novas oportunidades em trigo serão exibidas na Wintershow 2023 https://biotrigo.com.br/novas-oportunidades-em-trigo-serao-exibidas-na-wintershow-2023/ https://biotrigo.com.br/novas-oportunidades-em-trigo-serao-exibidas-na-wintershow-2023/#respond Tue, 17 Oct 2023 11:44:16 +0000 https://biotrigo.com.br/?p=7634 Com mais de 70% das lavouras colhidas, a safra de trigo de 2023 entra na sua reta final no Paraná. E apesar da redução na estimativa de produção da safra, impulsionada, sobretudo, pela ocorrência de brusone, 75% das lavouras do estado estão em boas condições, enquanto 20% são consideradas medianas e apenas 5% ruins, de […]

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Com mais de 70% das lavouras colhidas, a safra de trigo de 2023 entra na sua reta final no Paraná. E apesar da redução na estimativa de produção da safra, impulsionada, sobretudo, pela ocorrência de brusone, 75% das lavouras do estado estão em boas condições, enquanto 20% são consideradas medianas e apenas 5% ruins, de acordo com o Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral/PR). Com isso, mesmo com os desafios vistos nesta safra, é prevista a colheita de mais de 4 milhões de toneladas do cereal.

“Nesta safra, nós vimos a resistência genética sendo colocada à prova. O trigo que tinha maior nível de resistência a doenças como a brusone da espiga se comportou muito bem e evidenciou essa diferença no campo”, destaca Johny Brito, supervisor comercial da Biotrigo. E com o objetivo de conferir novidades sobre o mercado de cereais de inverno, produtores de todo o país, em especial do Paraná, participarão de mais uma edição da Wintershow, evento realizado em Guarapuava (PR), pela Cooperativa Agrária.

No estande da Biotrigo Genética, diversos lançamentos serão exibidos. É o caso do primeiro trigo brasileiro para a produção de malte, o Biotrigo Weiss. “A cultivar, licenciada exclusivamente para a Cooperativa Agrária, representa mais uma oportunidade para o cooperado agregar ainda mais valor com a cultura. Com Weiss, o agricultor possui um material competitivo agronomicamente e que oferecerá uma diferenciação na indústria, devido ao mercado em que está inserido”, aponta Johny.

Conforme o pesquisador da Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária (Fapa), Juliano Almeida, Biotrigo Weiss oferece vantagens ao cooperado. “É um trigo médio/tardio e com bom nível de tolerância à geada. Dessa forma, é uma cultivar que o produtor poderá semear mais cedo, tendo a possibilidade de utilizar melhor o seu equipamento e mão de obra”, pontua. Além dos fatores agronômicos, Weiss atende as demandas requisitadas pela indústria de malte, possuindo, dentre outros fatores, um baixo teor de proteína, característica crucial para a produção de um bom malte.

Inovações em trigo grão

A Biotrigo também exibirá os três lançamentos de seu portfólio em 2023. Um deles, Biotrigo Talismã, oferece ao agricultor um perfil muito similar a TBIO Audaz, uma das cultivares mais semeadas do país. “Talismã vem apresentando boas produtividades, rendendo igual ou melhor que Audaz. Mas com um importante diferencial, que é o avanço na resistência a manchas foliares e giberela, fator importante na região de Guarapuava”, cita o gerente comercial regional norte da Biotrigo, Luiz Henrique Michelon.

Outro lançamento que vem mostrando ótima aptidão a essa região do Paraná é o Biotrigo Titan, principalmente por conta de seu ciclo médio, o mais demandado pelos produtores da região. “Vejo o Titan como uma ferramenta bastante flexível em termos de janela de semeadura. Além disso, é um material que apresenta uma excelente segurança no seu pacote fitossanitário, agregando também em potencial produtivo por ser uma cultivar extremamente responsiva à adubação nitrogenada”, comenta.

Durante a feira, a empresa também irá exibir Biotrigo Sentinela, cultivar que representa a introdução dos ciclos largos no país. O ciclo é caracterizado por um período vegetativo ainda mais longo em comparação a outros trigos do mercado. “O produtor que tiver a possibilidade de antecipar a semeadura, terá em Sentinela um material que cumprirá um importante papel na estruturação e conservação de solo, ciclagem de nutrientes e manejo integrado de plantas daninhas”, conta Luiz. Somado a isso, em anos de invernos menos chuvosos, materiais de ciclo mais longo tendem a ter maior estabilidade produtiva. “Acreditamos que Sentinela será uma excelente ferramenta para o produtor que busca manejo de solo e estabilidade na produção”, reitera.

Referência no mercado de biscoitos

Durante a Wintershow 2023, os visitantes também poderão conferir outra cultivar da Biotrigo licenciada à Agrária. Trata-se de TBIO Referência, material destinado para a indústria de biscoitos. “Dentro desse mercado, existem diversos parâmetros de qualidade. Buscamos fazer com que Referência se comportasse como um coringa nessa indústria. Ou seja, se a farinha for um pouco aditivada, ela pode atender ao mercado de wafers. Se ela for mesclada com outra farinha com maior força de glúten (W), pode atender ao mercado de crackers. Assim, a cultivar se torna polivalente para atender os diferentes nichos dentro desse mercado”, menciona a gerente de desenvolvimento de produto para indústria da Biotrigo, Kênia Meneguzzi.

No campo, Referência nasceu de um desejo entre a Agrária e seus cooperados de ter um trigo para biscoito com alto potencial produtivo. “Com características que tornam sua condução no campo facilitada, TBIO Referência apresenta potencial de rendimento similar a TBIO Toruk, importante parâmetro de produtividade no mercado”, destaca Johny.

Biotrigo na Wintershow

A feira representa mais uma oportunidade para a Biotrigo exibir as novidades em tecnologia de trigo aos agricultores e visitantes. “Quando falamos de feiras de culturas de inverno, é fundamental participarmos de eventos dessa magnitude. A Wintershow se traduz em uma grande oportunidade para levarmos informações e novidades ao produtor e para entendermos suas demandas e experiências em suas lavouras”, destaca Luiz. Além da exibição de materiais de trigo grão, a Biotrigo Nutrição Animal também estará presente no evento, apresentando tecnologias em trigo para a alimentação do gado de corte e leite.

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Biotrigo e Agrária lançam primeira cultivar de trigo exclusiva para malte do Brasil https://biotrigo.com.br/biotrigo-e-agraria-lancam-primeira-cultivar-de-trigo-exclusiva-para-malte-do-brasil/ https://biotrigo.com.br/biotrigo-e-agraria-lancam-primeira-cultivar-de-trigo-exclusiva-para-malte-do-brasil/#respond Wed, 11 Oct 2023 17:23:54 +0000 https://biotrigo.com.br/?p=7625 Em uma triticultura em constante evolução, é através da criação de novos mercados que o produtor rural pode ter na cultura do trigo a confiança por uma maior liquidez. E se historicamente, o Brasil conta com o mercado de panificação como o maior destino para o trigo produzido, novas opções seguem surgindo para o agricultor. […]

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Em uma triticultura em constante evolução, é através da criação de novos mercados que o produtor rural pode ter na cultura do trigo a confiança por uma maior liquidez. E se historicamente, o Brasil conta com o mercado de panificação como o maior destino para o trigo produzido, novas opções seguem surgindo para o agricultor. Foi assim com o segmento de biscoitos, massas, exportação e até de etanol. Agora, o cereal também poderá ser destinado ao mercado de cervejas, através do lançamento da primeira cultivar de trigo exclusiva para a produção de malte do Brasil, Biotrigo Weiss.

Terceira bebida mais consumida do mundo, atrás apenas da água e do chá, a cerveja está presente em inúmeras culturas ao redor do planeta, possuindo importante papel em diversas sociedades. Vários cereais podem ser utilizados em sua produção. Com frequência, mais de um. Tradicionalmente, a cevada é o cereal mais amplamente utilizado, mas o trigo, centeio, milho, entre outros, também entram no processo de produção dos mestres cervejeiros.

Com o lançamento do Weiss, variedade licenciada exclusivamente para a Cooperativa Agrária, que possui sede no distrito de Entre Rios, em Guarapuava (PR), o Brasil poderá contar com uma produção de malte 100% nacional. Conforme a gerente de desenvolvimento de produto para indústria da Biotrigo, Kênia Meneguzzi, a empresa já vinha percebendo uma tendência das maltarias artesanais na busca pelo trigo para realizar o malte. “É um mercado que vai ser explorado. E como esse malte era produzido fora do país e importado, e agora passará a ser feito nacionalmente, o custo de produção tende a reduzir”, destaca.

O passo a passo do malte

O processo de produção do malte começa no campo, com a seleção das cultivares aptas ao processo de malteação e produção de cerveja. De acordo com Vilmar Schüssler, gerente da Maltaria Campos Gerais, empreendimento de intercooperação que reúne a Agrária e outras cinco cooperativas paranaenses, uma vez colhido o grão, todas as cargas que entram nos armazéns são analisadas para atestar a qualidade da matéria-prima. “Só podemos receber como produto apto à malteação o material que atenda aos requisitos mínimos para esse fim, como umidade, proteína, poder germinativo, sortimento, PH, parâmetros de food safety, entre outros”, menciona.

Um fator fundamental para garantir a qualidade do produto final é a segregação desses grãos, que não poderão ser misturados com nenhuma outra cultivar de trigo. “Biotrigo Weiss será recebido de maneira segregada, pois a uniformidade genética do lote é muito importante para que se tenha um produto que atinja todas as especificações dos clientes”, indica o pesquisador da Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária (Fapa), Juliano Almeida.

Uma vez que o grão é recebido, analisado e segregado, ele passa pela maceração. Nesse processo, ocorre a hidratação do cereal. Assim, sua umidade é elevada de 13% para cerca de 38%, acarretando o início da germinação do grão. “Atingindo a umidade ideal, o cereal macerado é transferido para a germinação, etapa em que fica de quatro a cinco dias, com temperatura, umidade e oxigênio controlado. Isso tem o objetivo de ativar e formar as enzimas necessárias para a degradação de compostos de alto peso molecular, como proteína, amido e betaglucanos, em compostos de baixo peso molecular”, explica Vilmar.

Realizado esse processo, o malte verde é transferido para a secagem, processo que reduzirá sua umidade de 40% para, no máximo, 4,5%. “Em ordem de não desnaturar as enzimas formadas durante a germinação, essa secagem é lenta”, acrescenta. Na secagem, também ocorre a chamada reação de Maillard. Ela consiste em uma reação entre aminoácidos e glicose, que, sob temperatura elevada, formam uma substância corante e aromatizante, as melanoidinas. “É essa substância que confere o aroma e a cor característica à cerveja”, cita. Após o processo de secagem, a radícula formada durante a germinação é separada, o malte produzido é analisado, embalado e expedido.

As vantagens de Biotrigo Weiss

Tendo em vista a especificidade do processo de produção do malte, fica claro que a cultivar escolhida precisa ter características voltadas exclusivamente para esses produtos. E esses foram os principais fatores buscados no Weiss. Segundo Juliano, Biotrigo Weiss atende às especificações requisitadas para a indústria cervejeira, tendo como principal característica um baixo teor de proteína. “É uma cultivar que traz uma boa modificação celular, fazendo com que betaglucanos e viscosidades sejam baixos e o malte seja mais friável. Isso resultará em uma cerveja de melhor qualidade”, comenta. Além desses fatores, Juliano ainda aponta que Weiss possui um alto rendimento de extrato, além de um bom tamanho e performance de seus grãos.

Lavoura de Biotrigo Weiss em Coxilha, município da região norte do Rio Grande do Sul (Foto: Divulgação Biotrigo/Diogo Zanatta).

Conforme o melhorista da Biotrigo, Fernando Espolador, Weiss apresenta um bom potencial produtivo no campo, junto a um pacote fitossanitário equilibrado e um ciclo médio/tardio. “Na região de atuação da Agrária, Weiss entregou um rendimento acima de testemunhas como TBIO Ponteiro, fator atestado nos ensaios conjuntos entre a Biotrigo e a Fapa nos últimos dois anos”, ressalta. Em termos de ciclo, Juliano ainda acrescenta que esse fator traz vantagens ao agricultor, devido à possibilidade de escalonamento de semeadura. “É um trigo que possui boa tolerância a doenças e à geada. E além disso, ocupa essa janela de semeadura, o que é importante para o cooperado poder escalonar o plantio do trigo e de todos os cereais”, indica.

Por suas características no campo e na indústria cervejeira, Biotrigo Weiss se apresenta como uma ótima oportunidade para o cooperado da Agrária agregar mais rentabilidade na sua produção. “É um trigo que o mercado provavelmente vai pagar mais do que o trigo comum, para panificação, ou até para biscoito. Então é uma oportunidade para o cooperado cultivar um novo tipo de trigo, com um valor agregado maior”, destaca Juliano.

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O papel da resistência genética na safra gaúcha de trigo https://biotrigo.com.br/o-papel-da-resistencia-genetica-na-safra-gaucha-de-trigo/ https://biotrigo.com.br/o-papel-da-resistencia-genetica-na-safra-gaucha-de-trigo/#respond Thu, 05 Oct 2023 16:38:48 +0000 https://biotrigo.com.br/?p=7615 O Rio Grande do Sul se encaminha para o terço final da safra de trigo de 2023, que apresentou diversos desafios para o agricultor, sobretudo por conta da excessiva quantidade de chuvas que ocorreram no estado, pelo já projetado El Niño. O longo período de umidade, que no mês de setembro somou mais de 400 […]

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O Rio Grande do Sul se encaminha para o terço final da safra de trigo de 2023, que apresentou diversos desafios para o agricultor, sobretudo por conta da excessiva quantidade de chuvas que ocorreram no estado, pelo já projetado El Niño. O longo período de umidade, que no mês de setembro somou mais de 400 milímetros em diversas regiões gaúchas, somado com as temperaturas elevadas, abriu portas para doenças incomuns na realidade rio-grandense. É o caso da brusone da espiga, que não ocorria no estado desde 2014, e da estria bacteriana (Xanthomonas), enfermidades características do Cerrado brasileiro. Além delas, a giberela se fez presente em diversas lavouras de trigo no estado.

Porém, com todos esses desafios, o produtor teve na resistência genética das cultivares um aliado para auxiliar no manejo de suas lavouras. “Se esse cenário fosse encarado com genéticas que cultivávamos há uma década, teríamos perdas muito mais significativas do que as vistas atualmente. É um cenário que a genética está ajudando a contornar”, destaca o supervisor comercial da Biotrigo, Gustavo Posser. E tendo em vista a orientação para o melhor manejo das genéticas disponibilizadas pela Biotrigo, cerca de 300 pessoas, dentre multiplicadores de sementes, assistentes técnicos e representantes da indústria moageira, especialmente da região das Missões, participaram do Dia de Campo Biotrigo 2023. O evento ocorreu nesta quinta-feira (5), em Ijuí (RS).

Eventos como esse representam uma grande oportunidade para a cadeia tritícola olhar a campo os novos lançamentos da Biotrigo no ano. Mas na edição de 2023 do evento, os participantes também puderam conferir diversos conteúdos técnicos relacionados à plantabilidade, extração e exportação de nutrientes em trigo e manejo de doenças da cultura, como a giberela, fatores-chave no manejo da lavoura. “Recebemos um seleto grupo de técnicos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, então as informações repassadas no dia de campo serão multiplicadas, para que todo esse conteúdo, aliado com a nossa genética e com o manejo adequado, aumente a taxa de sucesso do produtor com a cultura do trigo”, aponta o gerente regional comercial sul da Biotrigo, Tiago de Pauli.

A evolução de TBIO Audaz

Segundo Tiago, TBIO Audaz está entre as variedades de trigo mais semeadas da região gaúcha das Missões ao longo dos últimos quatro anos. E um dos três lançamentos apresentados pela Biotrigo no Dia de Campo de Ijuí 2023 foi justamente a evolução dessa cultivar. Biotrigo Talismã, que também possui um ciclo precoce, oferece ao agricultor um perfil muito similar à sua antecessora, mas com importantes ganhos em potencial de rendimento e pacote fitossanitário.

“Especialmente em 2023, Talismã vem mostrando o quanto as suas fortalezas se destacam em anos úmidos. De forma geral nas lavouras da região, a cultivar suportou bem a incidência de mancha amarela no início do ciclo. Talismã também chamou a atenção ao seu comportamento para brusone da espiga e bacteriose, além de giberela, doença a qual possui um excelente nível de resistência”, menciona. Em comparação a Audaz, os ensaios realizados pela Biotrigo ao longo de três anos mostram que Talismã teve um rendimento ainda maior que a cultivar, considerando uma média no país, fato relevante devido ao alto potencial produtivo de Audaz, reconhecido no mercado.

Mercado de ciclos médios ganha cultivar elite

E por falar em produtividade, essa é a característica que melhor resume Biotrigo Titan, outro lançamento da empresa no ano. O material, que conta com um excepcional potencial de rendimento, oferece uma ótima versatilidade de semeadura, devido ao seu ciclo médio. “O produtor tem uma forte demanda por esse ciclo, pois ele permite com que a cultivar possa ser semeada mais cedo ou mais tarde na janela”, conta Tiago. Em termos de sanidade a doenças, Titan apresenta grande equilíbrio, um dos fatores que contribui com a ótima estabilidade de produção da cultivar. Além da alta força de glúten (W), a cor clara de sua farinha vem ganhando destaque nos testes já efetuados na indústria moageira.

Benefícios na região das Missões

Outro lançamento apresentado a campo foi Biotrigo Sentinela, cultivar que representa a introdução dos trigos de ciclo largo no país. O ciclo oferece ainda mais tempo de cobertura de solo em comparação aos trigos de ciclo médio/tardio, como TBIO Ponteiro, por exemplo. Esse fator, por sua vez, traz benefícios importantes para a região, conforme Tiago. “Os produtores das Missões tendem a colher a soja tendo uma janela prolongada até a implantação das culturas de inverno. Com Sentinela, ao final da colheita da soja, haverá a oportunidade da semeadura de forma mais antecipada, o que oferece vantagens na conservação do solo, ciclagem de nutrientes, melhor manejo integrado de plantas daninhas, entre outras”, afirma.

Junto a esses benefícios no sistema de produção, o agricultor terá em Sentinela um material capaz de competir agronomicamente com outras cultivares amplamente semeadas na região, como o próprio TBIO Ponteiro. “Na média de nossos ensaios, observamos que quando Sentinela é semeado em sua janela adequada, com semeadura antecipada, ele apresentou ainda mais produtividade que Ponteiro”, conta. Em termos de sanidade, o material também vem chamando atenção pela sua rusticidade, fator que, junto a um período vegetativo mais longo, agrega em maior estabilidade produtiva.

Novidades disponíveis na próxima safra

TBIO Motriz e TBIO Capaz, lançamentos de 2022, também foram exibidos no Dia de Campo. De acordo com Gustavo, Motriz vem mostrando excelente condição nas lavouras da região, mesmo com os desafios apresentados no ano. “Motriz traz uma evolução muito grande frente a Toruk, cultivar que era sua antecessora, se compararmos a resistência à brusone da espiga, bacteriose e giberela. Nesses aspectos, Motriz está apresentando mais segurança e estabilidade a campo”, pontua. Ainda, a cultivar apresenta um ótimo nível de resistência à mancha amarela, fato importante para a região. “Mancha amarela é um problema recorrente nas safras missioneiras, dada a prática de monocultivo na região, que é o plantio de trigo sobre trigo em safras subsequentes”, indica.

Em termos de rendimento, o material possui um altíssimo potencial produtivo. “É um trigo que tem um perfilhamento agressivo e com alta viabilidade, assim como um elevado vigor de planta. Por isso, não se tem a necessidade de colocar uma alta densidade de plantas”, complementa Gustavo.

Já TBIO Capaz, cultivar superprecoce, concilia uma característica de farinha branqueadora com os atributos de trigos elite de portfólio, fator demandado pelo mercado de branqueadores. “Eu vejo que Capaz pode ir muito além do que outros branqueadores já foram, devido ao seu pacote agronômico moderno, excelente sanidade no campo e alta produtividade”, diz.

As cultivares apresentadas no Dia de Campo Biotrigo 2023 variam em ciclo, característica de farinha e outros atributos. Mas, algo que todas elas possuem em comum é a preocupação com a resistência genética a doenças de difícil controle e à germinação em pré-colheita, fatores cruciais dentro do programa de melhoramento da Biotrigo. “A empresa possui como missão a procura constante pelo lançamento de mais e melhores cultivares nesses quesitos, para que o produtor tenha na genética Biotrigo um aliado na busca por mais segurança na lavoura e rentabilidade na produção”, finaliza Tiago.

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GDM firma acordo para adquirir a empresa Biotrigo Genética https://biotrigo.com.br/gdm-firma-acordo-para-adquirir-a-empresa-biotrigo-genetica/ https://biotrigo.com.br/gdm-firma-acordo-para-adquirir-a-empresa-biotrigo-genetica/#respond Mon, 18 Sep 2023 12:14:32 +0000 https://biotrigo.com.br/?p=7601 São Paulo, 18 de setembro de 2023 – A GDM anunciou hoje um acordo firmado para adquirir a integralidade da empresa Biotrigo Genética, companhia referência em melhoramento genético de trigo na América do Sul. A ação, que depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), no Brasil, e da Comissão Nacional de Defesa da […]

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São Paulo, 18 de setembro de 2023 – A GDM anunciou hoje um acordo firmado para adquirir a integralidade da empresa Biotrigo Genética, companhia referência em melhoramento genético de trigo na América do Sul. A ação, que depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), no Brasil, e da Comissão Nacional de Defesa da Concorrência da Argentina, representa uma oportunidade de inovação para os agricultores e multiplicadores, além de possibilidades de desenvolvimento aos colaboradores de ambas as companhias.  

“Biotrigo e GDM têm muito em comum, o que garante a continuidade e complementaridade de suas operações”, afirma Ignacio Bartolomé, CEO da GDM. “Ambas têm origem e legado valioso como empresas familiares. Também coincidem em seus valores e foco no melhoramento da genética vegetal. Estamos confiantes que essa integração será feita de forma natural e bastante proveitosa”, destaca Bartolomé.

A incorporação da Biotrigo a GDM amplia o portfólio e soluções para os agricultores. Esse movimento também permitirá que a GDM expanda sua presença a outros mercados importantes para a cultura do trigo, como os Estados Unidos, Canadá e Europa. Por meio dessa aquisição, o grupo prevê um maior nível de investimento nos programas de pesquisa e desenvolvimento em genética vegetal utilizando as novas ferramentas tecnológicas, como genômica, data analytics ou edição gênica, com foco no trigo, e resultando em mais e melhores produtos para os agricultores e para a cadeia tritícola.

Esse investimento responde não apenas à estratégia de diversificação da GDM no mercado brasileiro, mas fortalecerá o intuito do grupo em agregar valor ao cultivo do trigo, mediante o conhecimento de ambas as empresas no melhoramento genético vegetal e na comercialização de cultivares. A incorporação respeitará e dará continuidade tanto aos negócios quanto às variedades desenvolvidas pela Biotrigo, reconhecidas por suas características agronômicas, produtividade, sanidade e qualidade industrial.

A GDM está presente no Brasil há 20 anos com uma estratégia muito clara, que consiste em trabalhar numa sólida e estreita relação com os multiplicadores, responsáveis por desempenhar um papel fundamental na cadeia do agronegócio. Essa colaboração baseia-se na aplicação de tecnologia avançada ao melhoramento genético, em uma logística eficiente e na proximidade com os produtores.

“A integração da Biotrigo a GDM irá impulsionar ainda mais a capacidade de produção de cultivares com alto potencial produtivo e em atender às especificações das indústrias que processam os grãos. Esse fator é gerado pela combinação de conhecimentos, experiências e capacidade de desenvolvimento de ambas as empresas, alinhado com os desafios mundiais de alimentação e os objetivos de sustentabilidade”, destaca André Cunha Rosa, diretor da Biotrigo.

Ottoni Rosa Filho, também diretor da Biotrigo, comenta que a identificação entre as companhias ocorreu devido à agilidade para implementar melhorias e pela capacidade de acelerar o processo de desenvolvimento de cultivares focadas no aumento da taxa de sucesso dos agricultores. “Em ambas as companhias, trabalhamos com altos padrões de qualidade em nossos programas de melhoramento. E, o que é tão ou mais importante, compartilhamos culturas semelhantes, o que fortalece a equipe da Biotrigo e lhe dá oportunidades de desenvolvimento profissional no futuro. Estou convencido de que a sinergia entre GDM e Biotrigo será altamente positiva”, ressalta.

André Cunha Rosa e Ottoni Rosa Filho são os sócios fundadores da Biotrigo e continuarão participando ativamente do negócio como membros do Conselho Consultivo da empresa.

Essa aquisição está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), no Brasil, e da Comissão Nacional de Defesa da Concorrência da Argentina, órgãos antitruste. A Trust & Co Investimentos atuou como Financial Advisor da Biotrigo nesta transação.

Sobre a Biotrigo Genética

A Biotrigo Genética é uma empresa brasileira de melhoramento genético de trigo com foco no desenvolvimento de cultivares para o Brasil e países do continente americano.

Criada em 2008, pelos irmãos e diretores, André Cunha Rosa e Ottoni Rosa Filho, a Biotrigo possui sede em Passo Fundo (RS) e filial em Campo Mourão (PR). A empresa conta também com quatro programas de melhoramento, localizados no Rio Grande do Sul, Paraná, Cerrado e Argentina.

Nessa trajetória, que em 2023 completou 15 anos, mais de 70 cultivares com genética Biotrigo foram lançadas no mercado tritícola brasileiro e de cinco outros países, tornando a Biotrigo companhia relevante em genética de trigo na América do Sul.

Neste ano, a empresa foi reconhecida como um excelente lugar para trabalhar através da certificação Great Place To Work (GPTW). Atualmente, a Biotrigo possui mais de 140 colaboradores.

Sobre a GDM

GDM é um grupo global que pesquisa, desenvolve e comercializa produtos com propriedade intelectual em genética de plantas de cultivos extensivos. A companhia está na vanguarda somando tecnologias e talentos, fomentando a inovação, associatividade e o desenvolvimento de novos negócios que impactam o core e a cadeia de valor agroindustrial.

A companhia está presente em 15 países, com um total de 1.500 colaboradores e um faturamento de US$ 850 milhões.

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